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O aluguel de imóveis sofrerá reajustes pesados em 2021, pois conforme apontou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), somente em Janeiro deste ano o IGP-M subiu 2,37%, sendo esperado, no mínimo, um aumento de 15% no preço dos alugueis para este ano. 

Com essa triste notícia, os brasileiros já começaram a entrar em pânico, visto que o gasto com moradia, segundo um levantamento feito pelo IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatística), representa aproximadamente 30% do orçamento mensal de uma família.

Agora, imagine juntar o aumento no valor do aluguel de casas e apartamentos, com a atual crise gerada pela pandemia (milhões de brasileiros ainda estão desempregados e sem nenhuma renda) e um baixo reajuste no salário mínimo para o ano de 2021…

Com certeza é um resultado catastrófico, que trará grandes impactos na economia brasileira, especialmente para as famílias com menor renda mensal, já que o valor com as despesas é geralmente maior que o valor dos ganhos mensais.

Mas, infelizmente, como não há muito que fazer enquanto a economia brasileira e mundial não se recupera e volta a dar frutos positivos, a intenção é sofrer o mínimo possível, ou seja, tentar equilibrar as contas como dá e como nosso orçamento permite.

Por isso, no tema de hoje daremos algumas dicas preciosas para negociar o valor do aluguel de imóveis, para que com o desconto ganho, se diminua um pouco essa despesa nas contas mensais. 

Então, chega de conversa fiada e vamos ao que realmente importa? Confira a seguir como “pechinchar” o seu aluguel enquanto a inflação dispara!

1. Pesquise o preço do aluguel de imóveis

A primeira grande dica para tentar um desconto no valor do aluguel este ano é fazer uma boa pesquisa de mercado. 

A ideia é comparar o valor que você paga em seu aluguel com o de imóveis vizinhos.

Mostre ao proprietário que ele precisa acompanhar a média de valores do mercado, caso contrário perderá clientes, pois não conseguirá alugar tão facilmente o imóvel.

Até porque não alugar é ruim para ele, já que terá que arcar sozinho com despesas como IPTU, taxa básica de consumo de água e luz, enfim.

2. Comprove a sua renda

Comprovar a renda não é só benéfico quando tentamos conseguir um cartão de crédito, empréstimo ou financiamento…

Com a alta no preço do aluguel de casas e apartamentos, todos terão que se adaptar ao mercado e isso inclui os proprietários dos imóveis. 

Por isso, a segunda dica é reunir documentos que comprovem a sua renda, especialmente se você ficou desempregado durante a pandemia ou teve parte de seus rendimentos comprometida. 

Comprovando que você teve uma redução em seus ganhos, ficará muito mais fácil negociar o valor da moradia.

3. Mostre que você é o inquilino dos sonhos

Ainda hoje é muito comum aqui no Brasil o aluguel de imóveis direto com o proprietário, ou seja, sem um contrato de locação formal.

Embora ofereça algumas vantagens para proprietário, como a maior facilidade de alugar, ainda assim trás problemas e dores de cabeça, especialmente com o famoso “calote”. 

Além disso, sabemos que os donos de imóveis, até mesmo quando o aluguel é feito por imobiliária, reclamam do cuidado com a residência, já que muitos locatários não conservam a estrutura do imóvel. 

Por isso, mostrar que você é o inquilino dos sonhos pode ser decisivo na hora de renegociar o preço do aluguel de imóveis.

Reforce que você paga o aluguel certinho e em dia, que cuida bem do imóvel e respeita as regras do local. 

Para o proprietário essa é uma informação é preciosa, afinal, é muito mais fácil continuar com você que ele sabe que faz tudo certo, do que apostar em um novo inquilino e poder vir a ter problemas futuros. 

4. Lute por um bom desconto na hora de propor o novo valor do aluguel de imóveis

Assim como você está preocupado com o gasto com moradia, o proprietário também, pois precisa da renda do aluguel de casas e apartamentos para complementar seu orçamento.

Sendo assim, lute por um desconto que seja vantajoso para ambos os lados, visto que se você precisa de um lugar morar, o dono precisa do dinheiro do aluguel.

Então, a dica é conversar com o proprietário do imóvel ou a imobiliária que cuida do seu contrato sobre um desconto.

Ofereça vantagens caso você alugue por um maior período ou até mesmo se pagar adiantado todos os meses.

5. Mostre o aumento nos indexadores

Você até pode ser bom de conversa, mas nada como uma boa organização, pautada em resultados reais, para lhe ajudar na redução do valor do aluguel.

Por isso, apresente ao proprietário como o aumento de outros índices acaba afetando não só no preço do aluguel de imóveis, mas também no custo de vida como um todo. 

Estamos falando principalmente do IPC-A (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo), que influencia diretamente no custo de vida dos brasileiros no dia-a-dia.

Apele para o emocional, mostrando que todas as despesas mensais aumentaram e fica praticamente impossível dar conta de tudo com o salário mínimo atual.

6. Apresente um planejamento financeiro sólido

Beleza, você conseguiu baixar o preço do aluguel, mas tem certeza que conseguirá manter o pagamento em dia?

Bom, para o proprietário é fundamental saber que o locatário conseguirá pagar em dia, especialmente nos casos em que não se tem um contrato.

Por essa razão, organize-se e monte o seu planejamento financeiro mensal, apresentando ao dono do imóvel.

Com isso, você passará muito mais credibilidade e segurança, aumentando as suas chances de conseguir um bom desconto, já que o proprietário verá que as suas finanças estão organizadas.

Portanto, essas foram as dicas inteligentes para conseguir ou um desconto no valor do aluguel de imóveis ou pelo menos congelar um aumento durante o ano.

Se a intenção for conseguir um descontinho, sugira um valor de aluguel justo, afinal, ninguém quer sair perdendo, não é mesmo?!

No mais, use a sua confiança para persuadir o proprietário e garantir que a negociação do preço do aluguel seja vantajosa para todos!